Estivemos a conversar com Nuno Coelho, Product Manager da Ecofilmes, sobre o Call of Duty.

Fraglider: Obrigado Nuno por nos conceder esta entrevista.

Fraglider: Já saiu a expansão do Call of Duty – United Offensive. Qual a estratégia que a Ecofilmes tem para a promoção e divulgação do jogo?

Nuno Coelho: A licença Call of Duty foi fortemente publicitada aquando do seu lançamento em finais de 2003, e o mesmo vai acontecer este ano com o lançamento da nova versão para Playstation 2 e Xbox, Call of Duty Finest Hour. A expansão estará incluída em algumas dessas acções de promoção mas, a principal componente para essa mesma promoção, é a descida do preço do jogo original para €34.99 (necessário para jogar a expansão).

Fraglider: Sabemos que o CoD é um “best seller” a nível mundial, mas em Portugal está um pouco atrás. Temos razões para isso?

N.C.: Na realidade CoD está, comparativamente, mais a frente em Portugal que em alguns dos principais mercados de videojogos. As vendas do natal do ano passado colocaram CoD como o FPS mais vendido, e comparativamente com outros FPS que foram lançados no mercado perto do lançamento do CoD, a diferença é substancial. Ainda hoje é um dos FPS que mais vendeu em Portugal.

Fraglider: Acha que o Call of Duty:UO irá “abafar” o Call of Duty original ?

N.C.: Será uma evolução, e temos a certeza que todos os jogadores que tiveram o prazer de jogar CoD não vão hesitar um momento em poder lutar em novas batalhas. O PVP reduzido da versão original vai também certamente atrair mais jogadores para a comunidade Call of Duty.

Fraglider: Com certeza que já teve a possibilidade de jogar esta expansão, na sua opinião quais as mais valias que ela nos trás?

N.C.: Em primeiro lugar, a continuação de uma experiência fantástica a nível de envolvimento do jogador ao que acresce agora novos tipos de missões como, e para dar apenas um exemplo, a possibilidade de combater num avião. O grafismo foi ainda melhorado, o que ajuda ainda mais a ter uma experiência de jogo única, bem ao estilo Call of Duty.

Fraglider: O CoD foi-se alterando durante estes anos, está satisfeito ou não?

N.C.: Comparado com outros FPS, Call of Duty é ainda bastante recente, no entanto a qualidade demonstrada e o suporte dos utilizadores é já bastante satisfatório, o que nos leva a antever que venha a ser uma das marcas de futuro dentro dos videojogos de acção.

Fraglider: Como vê o Call of Duty, no geral, daqui a uns anos?

N.C.: Call of Duty tem já o seu lugar na história, juntamente com grandes títulos como Doom, Quake, Unreal, Medal of Honour ou Far Cry, pelo que será de esperar a edição de novas versões nos próximos anos.

Fraglider: Será uma mais valia para as editoras/distribuidoras de jogos usarem o Fraglíder como meio de divulgação do seu produto?

N.C.: As comunidades que apoiam os jogos e os sites que as apoiam tem o maior respeito por parte da Ecofilmes e de todas as empresas que representamos pois, no fundo, são elas que permitem dinamizar a utilização dos jogos, e promovem também a utilização de Software Original. Com o crescimento da Banda Larga em Portugal será cada vez mais um meio de comunicação privilegiado da Ecofilmes com os seus consumidores finais.

Fraglider: Joga CoD?

N.C.: Joguei até ao último segundo. Pessoalmente, um dos meus géneros favoritos é o dos FPS, e sem duvida este foi o que me deu a experiência mais envolvente até ao momento, uma verdadeira experiência cinematográfica. Neste momento estou a jogar Doom 3.

Fraglider: Palavras finais?

N.C.: Apenas o meu agradecimento à Fraglider e a todos os membros das comunidades por vós suportadas, por apoiarem os produtos por nós distribuídos, e por criarem e dinamizarem comunidades tão activas que levam as experiências de jogo mais além de uma simples experiência solitária.