Volition é uma empresa conhecida por reforçar a qualidade da experiência do jogador através da história, e essa ideia está bem patente em “The Punisher”. Espera-se que seja um grande jogo, não só pela sua acção, mas porque também prolongará a nossa vontade jogar. Após ter jogado a demo deste jogo, e depois de ter tirado as minhas próprias conclusões, achei que quem gostou de Max Payne, irá gostar ainda mais deste jogo da THQ.

A história deste jogo e consequentemente a do filme, para quem não conhece, reduz-se à chacina da família de Frank Castle, por parte de uns criminosos terríveis, trazendo como é óbvio, consequências psicológicas gravíssimas para ele, onde agora a sua única missão é finalizar todos os criminosos que lhe aparecerem no caminho, matando-os e fazendo-os sofrer por isso, dolorosamente. Este jogo relata muita acção, muitas armas, muito sangue, em que a sua dinâmica é claramente única, e que não vamos deixar o jogo nem por um segundo, antes de o acabar.

Há quem diga que este jogo pode ser uma combinação de dois jogos, quer o Max Payne, quer o Dead to Rights, ambos seguindo um estilo shooter na terceira pessoa. O motor do jogo aqui utilizado, é o mesmo que em Red Faction 2, onde se tenta tirar o máximo proveito da nitidez dos gráficos, assim como outros melhoramentos.

Quanto à acção do jogo propriamente dita, esta demo fez-me vontade de acaba-la em minutos, não só pela jogabilidade que me ofereceu, mas pela diversidade de situações que me surpreenderam. A existência de várias formas de matar um criminoso, é uma das melhores capacidades do jogo, como por exemplo, a forma de podermos amarrar num homem, interroga-lo, e no caso de se “armar em esperto”, temos várias formas de lhe responder à letra, ou seja, torturá-lo, bater-lhe, ou matando-o num segundo. Temos ainda a hipótese de os tornar nossos reféns e de usa-los como protecção, mas quando for mesmo necessário interrogar o criminoso, aparecerá uma caveira por cima dele, e aí Frank Castle conseguirá ser muito persuasivo, quer seja por bem, ou por mal. A possibilidade de fazermos aproximação da mira, está bem idealizada, visto que é muito útil quando queremos com apenas um tiro matar o criminoso, ou no caso de ele ter um refém, podermos atingir-lhe certeiramente e não na vítima.

A voz da personagem é narrada pelo actor principal do filme, Thomas Jane, e os sons das armas, como os dos cenários, estão muito próximos daquilo que consideramos o aceitável neste tipo de jogos, mas antes de fazer qualquer tipo de juízo final, melhor mesmo é esperarmos pela versão final do jogo, que poderá ter algum tipo de polémica, em países que não estejam de acordo com jogos muito violentos, como por exemplo, com o que se sucedeu na Austrália, quanto ao Half-Life 2.

Resta-nos aguardar por “The Punisher”, que infelizmente só tem previsão de lançamento para o início de 2005, mas sendo primeiramente disponibilizado nos EUA em Janeiro, seguindo-se depois na Europa. O jogo conta com uma versão para PC, PS2 e Xbox, por isso, se gostam de jogos com boa acção, jogos com muita dinâmica e sangue, este é sem duvida um jogo a adquirir.

Editora: THQ
Produtora: Volition
Género: Acção
Site Oficial: http://thq.com/punisher/
Demo @ Fraglíder: Link

Mais Screenshots