Na recente deslocação do Fraglider™ a Londres para visitar a CPL, foi-nos dada a possibilidade de testar 2 artigos em “premiere” mundial.

O primeiro, os novos magníficos computadores da DELL, especialmente criados para “gamers”. De facto são máquinas sensacionais, mas que não irão ser disponibilizadas para a península ibérica, e por esse facto não vou estar aqui a descrever-vos as máquinas ao pormenor.

One game to rule them all

O Segundo artigo que nos foi dado a experimentar foi o jogo The Lord of the Rings, The Battle for Middle-earth. Este RTS é de facto soberbo e pode vir a ameaçar os títulos da Blizzard neste segmento de mercado, embora para os jogadores mais familiarizados com C&C este jogo possa parecer mais um face-lift do que propriamente um jogo novo.
Para os fãs de LOTR aviso-vos desde já que toda a trilogia da saga encontra-se neste RTS.

O pouco que joguei do modo single player fascinou-me pelas excelentes intros cinemáticas e pelo realismo dos modelos inseridos no jogo. Temos todas as raças ao nosso dispor: Gondor, Rohan, Mordor e Isengard , cada qual com os seus respectivos heróis e habilidades. Todas as unidades que vemos no filme estão no jogo, assim como as personagens principais. Além dos elfos e arqueiros humanos, iremos encontrar todas as máquinas de guerra, Ents, Trolls, Uruk-hai, Orcs, Olifantese os famigerados Nazgul, com o seu grito de guerra. Como já referi, iremos controlar vários heróis do filme, todos eles devidamente apresentados com a fotografia dos actores que lhe deram vida. Todos os heróis, assim como as unidades podem ganhar experiência ao longo do jogo. O nível máximo dos heróis tal como no warcraft é 10, os pontos podem ser acumuláveis entre as missões. De notar que todo o jogo se faz acompanhar da belíssima banda sonora que acompanhou os filmes, o que faz aumentar ainda mais o prazer de jogar esta aventura.

Em multiplayer o jogo é extremamente viciante e fácil de apreender. O meu adversário nestas andanças foi o famosíssimo RJS, que com as suas forças do bem, tentou contrariar as minhas maquinas de guerra, mas ao contrario do filme , sem sucesso algum. É no modo multiplayer que as semelhanças com C&C se notam mais. O menu de criação de jogo, é igualzinho, os mapas, também me parecem uma adaptação. Mas se nos abstrairmos deste facto, assim que se inicia a batalha, somos submersos no mundo criado por Tolkien, muito por culpa da banda sonora que acompanha todas as batalhas.
A velocidade do jogo é que não me agradou muito, mas em parte esta lentidão explicava-se pelo facto de todas as “features” do jogo estarem no máximo, exigindo assim bastante do CPU e Gráfica.

Em resumo, se não gostam muito do motor de jogo de C&C não comprem, mas se são fãs desta saga, este é um jogo “Must Have”, e promete horas de entretenimento puro, sozinhos ou com amigos pela net ou em lan.

Por: Diogo “RedruM” Gagean